A principal consequência do alisamento térmico é a modificação da estrutura do fio. O uso excessivo de secador e chapinha podem causar a perda de queratina, tornando o cabelo quebradiço e sem vida.
Mudar o visual é sempre bom, e geralmente começamos pelo cabelo. Seja somente para ver algo diferente ou para uma ocasião especial. Se tratando das onduladas, cacheadas e crespas, a escolha é a escova e a chapinha. Porém, é necessário se preocupar com alguns procedimentos importantes para não correr o risco de estragar os fios.
O problema causado por aparelhos de alta temperatura, como o secador e a chapinha, é o alisamento térmico. O fio tem a sua estrutura completamente modificada após o uso frequente desses aparelhos. Mas o alisamento térmico é bem diferente da progressiva e acontece sem intenção, quando você pensa em mudar o visual apenas por alguns dias. Ele modifica a estrutura dos fios, tornando-os esticados, sem vida e sem forma.
A alta temperatura provocada pelo uso da chapinha penetra diretamente na camada interna do fio, resultando na perda de queratina. Sendo essa a responsável, entre outras coisas, pela resistência do cabelo. No entanto, o alisamento térmico ocorre devido ao calor que acaba danificando a cutícula (camada externa dos fios), que possui a função de proteger o córtex (camada mais profunda).
Para evitar o alisamento indesejado é necessário utilizar um bom protetor térmico, evitar as chapinhas utilizadas em progressivas, pois estas, podem conter alguma quantidade do produto. Não alisar frequentemente e evitar temperatura excessiva.
Caso o cabelo já tenha sofrido com o alisamento, é importante repor a queratina dos fios. Com um tratamento reconstrutor, para recuperar a forma dos cabelos, cortar as pontas ou partes danificadas para que o cabelo cresça em uma estrutura saudável. O cronograma capilar possui combinação de hidratação, nutrição e reconstrução e ajuda muito na saúde do cabelo.
E caso tenha feito alisamentos por muito tempo, a transição capilar será necessária se você desejar voltar a utilizar seu cabelo natural. A transição exige cuidados e principalmente o acompanhamento de um profissional que entenda do assunto.
Fonte: Revista Lorena
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